Qual é a diferença entre comer pão, macarrão e biscoitos integrais e suas versões feitas com farinha branca? Depende do objetivo da dieta e das preferências gastronômicas de cada um. Para quem gosta de contar calorias, tanto faz qual deles escolher, afinal o pão e o macarrão “brancos” têm praticamente o mesmo valor calórico dos integrais.
O fiel da balança, portanto, é a quantidade de fibras, muito maior na versão integral dos alimentos. Elas são essenciais para manter a saciedade, pois demoram a ser digeridas, adiando a fome para mais tarde. Além disso, contribuem para o bom funcionamento do intestino. Tudo isso faz com que as massas integrais sejam uma boa pedida para quem está fazendo dieta.
As massas feitas com farinha integral têm mais fibras porque contêm o gérmen e o farelo do trigo, o que não acontece com a farinha branca, que perde esses componentes durante o processo de refinamento. Isso torna o pão e o macarrão integral mais ricos em vitaminas, minerais e proteínas.
Já o pão e os biscoitos “brancos” são uma fonte rápida de energia para se preparar para fazer exercícios. “Eles são absorvidos e metabolizados mais rapidamente do que os integrais, pois não têm fibras. Essa é uma escolha mais interessante para os atletas profissionais”, afirma a nutricionista Adriana Ávila, membro da Câmara Técnica do CRN-3 (Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região).
Para quem gosta de cozinhar, a farinha branca ainda é a preferida para fazer massas delicadas, como o pão de ló, os biscoitos amanteigados, a massa folhada e muitas das massas italianas. Isso porque seu sabor é mais suave e ela deixa as massas mais macias – a integral confere uma textura mais áspera. “As massas ‘brancas’ não devem ser retiradas da alimentação porque é importante manter o prazer de comer. O ideal é fazer uma composição entre elas e outros alimentos com fibras e proteínas magras”, explica a nutricionista Beatriz Botéquio, da consultoria Equilibrium.
Qual é a diferença?
Confira as qualidades nutricionais de 100 g de cada alimento